Acompanhamento dos fatores de agravo da saúde do idoso no município de Araguari: uma percepção do Agente Comunitário De Saúde
DOI:
https://doi.org/10.47224/revistamaster.v10i19.515Palavras-chave:
idoso, Agentes Comunitários de Saúde. Credenciamento. Centros de Saúde., Atenção Básica à SaúdeResumo
O envelhecimento da população e o aumento da longevidade são verdadeiros desafios para o atendimento prestado no trabalho dos Agente Comunitário de Saúde (ACS). Existem poucos estudos que abordam a atuação desses trabalhadores junto ao idoso, desse modo, o objetivo desse estudo é analisar a percepção dos ACS quanto às orientações voltadas à saúde do idoso e, a partir disso, comparar a frequência da orientação em função do tempo de serviço e a frequência da orientação em função do grau de instrução destes. Trata-se de uma pesquisa descritiva do tipo transversal com abordagem quantitativa, no qual foi aplicado um questionário semiestruturado na população abordando questões sociodemográficas e perguntas que envolvem orientação de cuidado da saúde do idoso. Para análise dos dados foi utilizado o teste de hipóteses não paramétrico G de independência, sendo considerados estatisticamente significativos os resultados com valores de p inferiores à 5%. Diante da análise dos dados, infere-se que há uma relação entre o baixo número de ACS que realizam orientações sobre o uso correto de medicações, tratamentos, fatores de risco, alimentação saudável, atividade física e a estratificação de risco individual com o fato de ter recebido ou não uma educação continuada. Portanto, de acordo com os dados analisados, percebe-se que a capacitação inicial do ACS é suficiente para orientação do idoso, porém foi observado uma relação significativa entre o receptibilidade de educação continuada para os ACS e a realização de orientações aos idosos, destacando a necessidade de implementação efetiva dessas ações educativas no ambiente de trabalho.
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