As Relações Sociais e a Cultura do Cancelamento na Internet: Prejuízos para a Saúde Mental

Mak Alisson Moraes; João Pedro  Silva Araújo; Gabriely  Aparecida Lemos Rodrigues

doi:10.47224/revistamaster.v9i17.487

Autores/as

Mak Alisson Moraes IMEPAC
João Pedro Silva Araújo Centro Universitário IMEPAC https://orcid.org/0009-0000-0197-6425
Gabriely Aparecida Lemos Rodrigues Centro Universitário IMEPAC

DOI:

https://doi.org/10.47224/revistamaster.v9i17.487

Palabras clave:

Cancelamento, Cultura do Cancelamento, Saúde Mental

Resumen

A cultura do cancelamento é uma expressão contemporânea usada para se referir a atitudes dentro de uma certa comunidade que envolvem o boicote contra uma determinada pessoa, normalmente uma figura pública, decorrente da realização de alguma ação considerada moralmente condenável. O cancelamento, ao expor indivíduos a uma avalanche de críticas e hostilidades, desencadeia uma resposta emocional intensa, podendo afetar negativamente a saúde mental. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo identificar os principais impactos na saúde mental desencadeados pela cultura do cancelamento. Foi realizada uma revisão da literatura nas bases de dados Scielo, Biblioteca virtual de saúde (BVS) e Google Scholar, utilizando-se os descritores “cancelamento”, “cultura do cancelamento”, “cancelamento digital”, “linchamento virtual” e “saúde mental”, conectados pelo booleano AND, abrangendo as publicações da última década (2013- 2023). A partir da análise dos estudos coletados, concluiu-se que a cultura do cancelamento se revela como um fenômeno complexo e recente, com implicações significativas para a saúde mental e a dinâmica social contemporânea. Destaca-se que a cultura do cancelamento é um fenômeno multifacetado, exigindo abordagens diversificadas para uma compreensão abrangente. Seus impactos na saúde mental, a influência das redes sociais e as estratégias de prevenção emergem como áreas-chave de investigação.

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