Perfil Epidemiológico de Sífilis Congênita em Minas Gerais: Um Estudo Descritivo de 2019 a 2023
Epidemiological Profile of Congenital Syphilis in Minas Gerais: A Descriptive Study from
DOI:
https://doi.org/10.47224/revistamaster.v10i19.695Palavras-chave:
Epidemiologia; Saúde Pública; Sífilis Congênita; Transmissão VerticalResumo
A sífilis congênita é um grave problema de saúde pública, especialmente em países em desenvolvimento, onde a transmissão vertical continua como um dos maiores desafios. Este estudo descreve o perfil epidemiológico da sífilis congênita em Minas Gerais entre 2019 e 2023, destacando as tendências e falhas no tratamento e diagnóstico. Embora seja uma doença prevenível e com tratamento de baixo custo, a sífilis congênita ainda impacta negativamente a saúde infantil, evidenciando lacunas no acompanhamento pré-natal. Nos métodos, este estudo quantitativo, descritivo e transversal analisou casos confirmados de sífilis congênita em Minas Gerais, utilizando dados dos últimos cinco anos disponíveis no SINAN/DATASUS. Foram analisadas variáveis epidemiológicas (ano, mês, escolaridade da mãe, sexo e raça/cor do recém-nascido), de triagem (pré-natal, sífilis materna e tratamento do parceiro) e de desfecho (classificação e evolução). A pesquisa bibliográfica ocorreu entre agosto e outubro de 2024, em bases como PubMed, SciELO e Google Scholar. Dados coletados foram organizados no Excel para apresentação. Não houve necessidade de aprovação ética, pois os dados são públicos. Em seus resultados, durante o período estudado, foram notificados 9.709 casos de sífilis congênita em Minas Gerais, com o maior número de ocorrências em 2019. Observou-se significativa falha no tratamento dos parceiros, fator que contribui para a perpetuação da transmissão vertical. Conclui-se que o fortalecimento das políticas públicas de saúde no pré-natal, com foco na triagem precoce e tratamento adequado da gestante e parceiro, é fundamental para reduzir a incidência da sífilis congênita, contribuindo para a meta da OMS de erradicação da doença.
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Referências
Revista Paraense de Medicina ; Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis ; Portaria nº 542, de 22 de dezembro de 1986 ; Portaria nº 33, de 14 de julho de 2005 ; . Revista Eletrônica Acervo Saúde ; Journal of Obstetrics and Gynaecology Canada ; Revista Brasileira de Epidemiologia ; Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis ; Bulletin of the World Health Organization ; Revista Panamericana de Salud Pública ;
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