Avaliação do peso médio e teor de princípio ativo do comprimido losartana potássica 50mg após o método de partição
DOI:
https://doi.org/10.47224/revistamaster.v6i11.161Palavras-chave:
fracionamento; losartana potássica, controle de qualidade.Resumo
Os medicamentos são essenciais para prevenir, curar doenças, aliviar sintomas e melhorar a qualidade de vida. Todavia, um tratamento inadequado pode afetar o cognitivo funcional e, comprometer a efetividade da farmacoterapia. Diante disso, este trabalho objetivou analisar os métodos de partição de comprimidos de Losartana Potássica de 50mg, que necessitem de ajustes de dose durante o tratamento. Trata-se de um estudo quali-quantitativo acerca da partição de comprimidos com faca e cortador, analisando aspecto como as características organolépticas, o peso médio e teor de princípio ativo para três laboratórios diferentes. Observamos que, dos 60 comprimidos analisados, o peso médio foi aceitável apenas para os comprimidos inteiros, já para os partidos os resultados não foram ideais, visto que algumas partes ficaram maiores, outras esfarelaram. O mesmo ocorreu com a variável do princípio ativo, onde as partes tiveram variância significativa, ficando entre 60 e 70% apenas, não alcançando, portanto, a quantidade exigida pela Farmacopeia para um tratamento efetivo. Conclui-se, assim, que a partição não é um método totalmente confiável para um tratamento eficaz, podendo causar uma sub ou superdosagem e consequentemente ocasionar riscos à saúde.
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