Aplicação da escala M-Chat pelos profissionais das UBSF’s: contraste entre teoria e prática
DOI:
https://doi.org/10.47224/revistamaster.v8i15.368Palavras-chave:
Atenção Básica à Saúde, Transtorno do Espectro Autista, Escala M-CHATResumo
Trata-se da importância do conhecimento da Escala M-CHAT e a sua aplicação nas consultas de puericultura na Atenção Primária, para verificar possíveis casos de TEA. Busca-se verificar se há aplicação do M-CHAT pelos profissionais de saúde médicos e/ou enfermeiros da Atenção Básica local e comparar com o parâmetro nacional a prevalência de crianças autistas. É um estudo observacional, descritivo, transversal e quali-quantitativo com a amostra de 24 médicos e enfermeiros das UBSF’s de Araguari-MG, com a análise estatística realizada pelo BioEstat 5.0.3. Obteve-se que: 54,17% da amostra são médicos, 79,20% não utilizam método de triagem para TEA; 66,70% desconhecem o M-CHAT; 83,30% não aplicam esse questionário nas consultas; 62,50% declararam correta a afirmativa a respeito da preconização do SUS sobre o rastreio do autismo; 91,70% desejam aprofundar os conhecimentos sobre essas escalas. O TEA é uma condição que afeta o desenvolvimento neuropsicomotor com prevalência aumentada nos últimos anos, sendo a escala M-CHAT o padrão-ouro para rastreio. Porém, observou-se lacunas entre a teoria e a prática e a maioria dos profissionais desconhecem ou não aplicam essa escala, mesmo acreditando que seja preconizada pelo SUS. Apesar disso, os profissionais em sua maioria se mostraram interessados em ampliar o conhecimento dessas escalas. A utilização do M-CHAT não é realidade na Atenção Básica. É importante que estudos futuros investiguem as limitações da aplicação do M-CHAT e identifiquem a prevalência local, para contribuir com a implementação de medidas que visem o cuidado aos indivíduos com TEA.
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