Dinâmicas socioeconômicas e sua contribuição para a epidemiologia das arboviroses em ambientes urbanos brasileiros

Socioeconomic dynamics and their contribution to the epidemiology of arboviruses in urban environments in brazil

Resumen

As arboviroses, doenças transmitidas por artrópodes, como o mosquito Aedes aegypti, são uma problemática crescente para a saúde pública, as quais são intensificadas por alterações ambientais e sociais. A dengue, Chikungunya, Zika e febre amarela são patologias que impactam fortemente a população, especialmente em áreas urbanas vulneráveis. Objetivo: O estudo visa examinar os fatores socioeconômicos que influenciam a emergência e propagação dessas arboviroses no Brasil, buscando padrões que expliquem o comportamento epidemiológico. Metodologia: A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão integrativa de literatura, que foi organizada em cinco etapas, incluindo a busca em bases acadêmicas e a seleção de estudos relevantes. Os critérios de inclusão focaram na relação entre fatores socioeconômicos e arboviroses em áreas urbanas brasileiras. Resultados: Identificaram-se fatores socioeconômicos que favorecem a disseminação das doenças, como desigualdade, baixa renda, urbanização desordenada e falta de infraestrutura. Em contraposição, melhores níveis de escolaridade e acesso a serviços básicos contribuem para a proteção. A análise mostrou que as áreas urbanas com alta densidade populacional e precárias condições de saneamento são mais suscetíveis à proliferação do Aedes aegypti. Conclusão: Os fatores socioeconômicos são determinantes na dinâmica das arboviroses nas cidades brasileiras. Políticas públicas que melhorem a infraestrutura e reduzam desigualdades sociais são essenciais para controlar essas doenças, levando em conta também as variáveis climáticas que afetam a transmissão. Portanto, uma abordagem integrada é necessária para enfrentar os desafios das arboviroses.